quarta-feira, 30 de abril de 2008

"Deu pra ti, baixo astral, vou pra Porto Alegre, tchau!" :p
"O meu amor me deixou
Levou minha identidade
Não sei mais bem onde estou
Nem onde a realidade

Ah, se eu fosse marinheiro
Era eu quem tinha partido
Mas meu coração ligeiro
Não se teria partido

Ou se partisse colava
Com cola de maresia
Eu amava e desamava
Sem peso e com poesia

Ah, se eu fosse marinheiro
Seria doce meu lar
Não só o Rio de Janeiro
A imensidão e o mar

Leste oeste norte e sul
Onde um homem se situa
Quando o sol sobre o azul
Ou quando no mar a lua

Não buscaria conforto nem juntaria dinheiro
Um amor em cada porto
Ah, se eu fosse marinheiro"

segunda-feira, 28 de abril de 2008

quinta-feira, 24 de abril de 2008

"Lança, menina, lança todo esse perfume..."

Uma menina de 17 anos, uma vitória no vestibular e muita comemoração.
Uma sala de aula cheia, muitos amigos novos e nada de boas intenções.
Uma festa, a menina de 17 anos e alguns dos amigos sem boas intenções.
Uma carona, muita bebida e boa quantia de lança-perfume.
Um beijo forçado, a resistência e o lança-perfume.
Força, choro, resistência e mais lança-perfume.
Força, alguns gritos, resistência e mais lança-perfume.
Força, lança-perfume e o desmaio.
Força, muita violência e um pouco de sangue.
A menina de 17 anos sem forças e com muita dor.
Muita dor, nada de forças, muita vergonha, muito nojo e silêncio absoluto.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

"I always feel like I'm still this thirteen-year-old boy who doesn't really know how to be an adult. So It's like I'm pretending to live a life, taking notes for when I'll really have to do it. Kind of like a dress rehearsal for a junior high play"
(Jesse in "Before Sunrise")

terça-feira, 15 de abril de 2008

Uma vez me falaram que era meu e que ia voltar... Rá!
Amanhã não é Thanksgiving, mas é dia de encontro! Rá!

domingo, 13 de abril de 2008

"te abraço e sinto coisas que eu não sei dizer..."

Eu fico pensando como seriam as coisas se a gente tivesse a mesmo opinião em tudo... Seria possível gostar mais de você? Não sei, acho que eu enjoaria, entende? É tudo tão perfeito assim. É perfeito até o fato de não poder ter você, porque às vezes eu penso que se você fosse meu ia ser bom, mas ia ser bom por um tempo, depois as coisas iam perder a graça, sabe? Assim do jeito que estamos, ou assim do jeito que não estamos, eu aprendo a deixar minha mão no formato de conchinha (sabe aquela história da areia? que se você quer ter um pouco de areia, não pode apertar a mão com força porque ela acaba caindo aos poucos por algum buraquinho que ficou, não pode deixar a mão totalmente aberta porque o vento bate e a areia voa, o certo mesmo é deixar a mão no formato de uma conchinha) e guardo você no coração.
"Tá certo que ela não tinha mais idade pra ganhar presente de dia das crianças, né?, mas não era bem dia das crianças, nem era outubro ainda, e ela não ligava mais pra esse tipo de coisa, afinal, mesmo que fosse dia 12 de outubro, ela poderia ganhar um presente sem ser presente de dia das crianças, entende? Então ela deixou a vergonha de lado e pegou o pacote nas mãos da tia. Um pacote lindo, todo colorido, em tons de roxo, lilás, e branco, com um laço cor-de-rosa, bem feminino, dava pra sentir que era um livro. Sorriu, - é um livro, tia? A tia fez que sim com a cabeça. A guria adorava ganhar livros, abriu depressa o pacote, passou várias vezes a mãozinha na capa, como quem quisesse sentir devagarzinho a essência do livro com as pontas dos dedos e absorver todo o conteúdo com a palma da mão. A capa era simples, meio bege, meio creme, e o nome do autor estava bem no meio, escrito mais escuro e com textura diferente. Novidade pra ela, não conhecia o autor. - Tia, o livro não tem nome? Não conheço esse autor...E a tia explicou que o nome do livro era o nome do autor e que ela não conhecia porque pouquíssimas pessoas tinham esse livro, só três ou quatro no mundo inteiro. O rostinho da menina se iluminou num sorriso bem sincero e pueril. Deu um beijo na tia, agradeceu e se trancou no quarto. O livro não era pra criança, nem pra adulto, era pra pessoas especiais como ela. Não era novo, dava pra perceber umas marquinhas, mas também não era muito velho, era do tempo certo. Não era grande, nem pequeno, era do tamanho exato e com quantos assuntos ela quisesse. Camila era curiosa, tudo pra ela era novidade, queria saber e não tinha vergonha de perguntar, e o livro contava, dava mil exemplos, fazia piadinhas e desenhos coloridos, tudo com muito zelo, pra que a menina entendesse, sempre preservando a rara capacidade que ela ainda tinha de se espantar com as coisas. A guria só saía do quarto para ir ao colégio, estava completamente encantada pelo livro, a cada palavra um espanto bom. O interesse da menina era grande e a paciência (e prazer) do livro era enorme, então demorou um ano e meio pra ler tudo. Quando acabou, ela se sentiu muito sozinha, infinitamente triste e sem saber se tinha mesmo aproveitado tudo que o livro podia oferecer, pensou em ler de novo, mas não era mais a mesma coisa - a tia esquecera de avisar que é um livro pra ler uma vez só. Depois de um tempo, Camila começou a refletir sobre as coisas que aprendera e concluiu que tinha que guardar todas as histórias, exemplos, desenhos e piadinhas do livro no coração e doá-lo pra Biblioteca Municipal, assim outras pessoas teriam oportunidade de lê-lo e ela teria mais espaço na estante para um novo livro."

Depois de quase um ano, Camila voltou na Biblioteca Municial e pegou o livro de volta, pra sempre!

sábado, 12 de abril de 2008

música pro coração

Pra que chorar
(Vinícius de Moraes e Baden Powell)

"Pra que chorar
Se o sol já vai raiar
Se o dia vai amanhecer
Pra que sofrer
Se a lua vai nascer
É só o sol se pôr
Pra que chorar
Se existe amor
A questão é só de dar
A questão é só de dor
Quem não chorou
Quem não se lastimou
Não pode nunca mais dizer
Pra que chorar
Pra que sofrer
Se há sempre um novo amor
Em cada novo amanhecer"
Pra quem gosta de samba: Um Que Tenha

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Pessoas e julgamentos

Às vezes é triste como as pessoas julgam, sabe? Sei lá de onde sai uma convicção fortíssima e não importa o que você diga, a verdade real é a dela e pronto, todo o resto é "injusto", "anormal", "feio", "repugnante". Acho que é coisa do ser humano mesmo, não é possível! Os casos mais assustadores são os que a mídia participa, claro, como o recente caso dessa menina que foi morta, a Isabella (ou o caso da Escola de Base). Algumas pessoas têm certeza absoluta de quem foi o culpado porque "não poderia ser outra pessoa"... Isso me leva a imaginar a cena de um juiz e um promotor assistindo tv e atualizando sites de notícias o dia inteiro para analisar o caso, é assim que se chega a uma conclusão? Então não é tão óbvio! E agora não só no caso da Isabella, ou da Escola de Base, (e voltando um pouco pro assunto que eu queria, hehehe) no dia-a-dia mesmo, a gente faz julgamentos o tempo inteiro. A gente julga pessoas e sentimentos, pessoas e ações, pessoas e omissões, pessoas e mentiras, pessoas e novidades... Sem lembrar que, por mais que a gente queira, nunca vai ser possível possível sentir exatamente o que a pessoa julgada sente/sentiu. No filme Magnólia, tem uma hora que aparece um diálogo entre o personagem do Tom Cruise e uma repórter, ele fica olhando pra ela em silêncio e ela pergunta "o que você está fazendo?" e ele responde "estou te julgando silenciosamente". Ui, como dói o olhar e o tom de voz de quem julga negativamente!

terça-feira, 8 de abril de 2008

"Estranho seria se eu não me apaixonasse por você..."

"Ai que casalzinho bonito!"
Aaaaaaaaai...

sábado, 5 de abril de 2008

i.mo.bi.li.da.de
estabilidade; impassibilidade; estado do que se não move; que permanece estacionário; apatia; inércia; imperturbabilidade.

in.ca.pa.ci.da.de
falta de capacidade; inaptidão; inutilidade para o serviço; estado da pessoa privada por lei de certos direitos.

fra.que.za
qualidade de fraco; compleição débil; debilidade; fragilidade; fome; cansaço; abatimento; desânimo; falta de resistência física ou moral; imperfeição; defeito.