quarta-feira, 7 de abril de 2010

Pedido de desculpa e soneto

Gostaria de pedir desculpa pela minha ausência aos meus fãs, especialmente aos gaudérios, que são os meus leitores mais assíduos. E agradecer a audiência, mesmo tanto tempo sem postar... Acontece que eu estou ficando louca com a monografia, tenho pouquíssimo tempo pra entregar e não tá pronta ainda, mas eu prometo que volto a me dedicar como vocês merecem quando as coisas ficarem mais tranquilas por aqui, ok?


Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

(Vinícius de Moraes)