quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cartinha

Agora tem duas Pâmellas que escrevem no blog e eu não sei qual das duas escreveu isso:

Como alguém que me fez tão mal pode me fazer tanta falta? Eu sei que você não presta nem um pouquinho, que você mente, que você não me quer bem - talvez também não me queira mal, mas certamente não me que bem -, que você é cego e orgulhoso e não acredita em mim, que você fez a sua escolha e por mais que um dia perceba que eu estava certa, nunca vai voltar atrás. Sei também que você não tem (ou não tinha) noção da dimensão do que eu sentia, mas que se você soubesse, isso não mudaria nada. Mesmo assim, sem merecer, eu gostaria que você soubesse que eu também não sei o tamanho do que eu sentia, mas que eu não sinto mais, que agora eu só sinto muita, muita falta de você. Eu sei que a sua vida mudou completamente e que você nem pensa mais em mim, e a minha também mudou, mas apesar de não lembrar a sua idade, seu telefone e milhares de outros detalhes, pelo menos uma vez por semana seu nome aparece na minha cabeça, daí eu lembro dos seus olhos vícios, do seu sorriso largo, do seu cheiro, da sua risada e de todos os momentos bons. Acho que esse é o problema, em nenhum momento eu tive raiva de você - eu gostaria que você soubesse disso também: apesar de tudo, eu nunca tive raiva de você.

5 comentários:

Gabriela Schotten disse...

Ai Pâmellinha... fato que entendo exatamente como é não ter tido a tal da raiva...

Lili disse...

Huuuuummmm.... é a paixão que está no ar!!!! Essa maldita inconstante...
:D

Mariana P. disse...

HUM... tudo bem!

Pam Nogueira disse...

maldita! hahaha

Cris Moreira disse...

Como assim, Pam? Ai, não me diz que tu bebeu água desses lugares que fazem as pessoas ficarem doidas? Tu sabe que não pode!!

Beijo