quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Não sente mais, não existe mais euforia, e também não tem tristeza, apenas não sente mais. É o excesso, entende? Não sei dizer qual é o excesso, porque depois que você não sente mais nada, não consegue se lembrar direito o que exatamente te fez parar de sentir. É um bloqueio? As pessoas não são apagadas, nem o sentimento, de certa forma, mas tem isso de não sentir mais nada. E é bom, sabe? Não que eu concorde com aquele ditado "nem gosto nem desgosto" - porque aí depende de como ele é aplicado e tudo, as coisas não são tão simples assim -, mas é que na verdade essa coisa não sentir é decorrente de sentir demais, e aí, quando de repente as sensações somem, você acha estranho, claro, uma onda gigante cheinha de nada toma conta de tudo, e tudo fica homogêneo de uma hora pra outra - mas é bom.

8 comentários:

Anônimo disse...

Já te falei do click? Se não, me lembre. Eu explico essa teoria. :)

Ivan disse...

adorando os textos saidos dessa cabecinha linda...

Castronélio Parcimônio disse...

Niilismo sentimental, derrubada de paradigmas literários. O amor foi inventado ali pela Idade Média, mas tem que vir sozinho.

Curte o homogêneo que o amor vem sozinho, pam pam!

tici disse...

sei lá... quando fica nada é estranho... é difícil não ficar nada, smepre resta alguma coisa..
beijo

Anônimo disse...

bom por um tempo... depois dá desespero esse marasmo de intensidade.

Manuela d`Eça Neves disse...

é o clic!
é ele.... o maravilhoso!
beijossssssssss

Anônimo disse...

Ela não escreve mais? :o
Cadê? :*

Manuela d`Eça Neves disse...

Pampam... obrigada pela presença no meu novo e humilde espacinho!
Não conhecias pq eu acabo de começar....
Não sei nada sobre blogs e html, por enquanto vai ficar "simplinho"!
:D
beeeeeeeeeijos.